domingo, 30 de dezembro de 2007

O Gato



Vem cá, meu gato, aqui no meu regaço;

Guarda essas garras devagar,

E nos teus belos olhos de ágata e aço

Deixa-me aos poucos mergulhar.

Quando meus dedos cobrem de carícias

Tua cabeça e o dócil torso,

E minha mão se embriaga nas delícias

De afagar-te o elétrico dorso,

Em sonho a vejo. Seu olhar, profundo

Como o teu, amável felino,

Qual dardo dilacera e fere fundo,

E, dos pés à cabeça, um fino

Ar sutil, um perfume que envenena

Envolvem-lhe a carne morena.

Camus

"É-nos impossível saber com segurança se Deus existe ou não existe.
Por isso, só nos resta apostar.
Se apostarmos que Deus não existe e ele existir, adeus vida eterna, Alô, danação!
Se apostarmos que Deus existe e ele não existir, não faz a menor diferença, ficamos num zero a zero metafísico"  Albert Camus

TODAS AS MULHERES DO MUNDO


O MUNDO É FEITO POR DIVERSOS TIPOS
DE MULHERES...
MULHERES QUE CURAM COM
A FLORÇA DO SEU AMOR...
MULHERES QUE ALIVIAM DORES COM A
SUA COMPAIXÃO...
MULHERES QUE CANTAM
O QUE A GENTE SENTE...
MULHERES QUE ESCREVEM
O QUE A GENTE SENTE...
MULHERES GLAMOUROSAS...
MULHERES MARAVILHOSAS...
MULHERES QUE NOS FAZEM RIR...
MULHERES BATALHADORAS...
MULHERES TALENTOSAS.
O MUNDO TAMBÉM É FEITO POR OUTROS
TIPOS DE MULHERES,
NEM TÃO CONHECIDAS
OU FAMOSAS.
MULHERES QUE DEIXAM PARA TRÁS TUDO O
QUE TÊM, EM BUSCA DE UMA VIDA NOVA...
MULHERES QUE, TODOS OS DIAS, ENCONTRAM-SE
DIANTE DE UM NOVO COMEÇO...
MULHERES QUE SOFREM
DIANTE DAS INJUSTIÇAS...
MULHERES QUE SOFREM DIANTE
DE PERDAS INEXPLICAVEIS...
MÃES AMOROSAS...
MULHERES QUE SE SUBMETEM
A DURAS REGRAS.
MULHERES QUE SE PERGUNTAM
QUAL SERÁ O SEU DESTINO...
MULHERES QUE TÊM ESCRITO
NA FACE, TODOS OS DIAS DE SUA VIDA.
TODAS, MULHERES ESPECIAIS...
TODAS, MULHERES TÃO BONITAS QUANTO
QUALQUER ESTRELA, PORQUE LUTAM TODOS OS DIAS
PARA FAZER DO MUNDO, UM LUGAR MELHOR
PARA SE VIVER.

Olha O Olho da Menina


por Marisa Prado

Ilustração: Ziraldo



Menina crescia escutando
que não adiantava mentir
porque mãe sempre sabia



Mãe dizia
que lia na testa da Menina,
e que só Mãe sabia ler testa.



Menina tentava tapar a testa com a mão
na hora de mentir.
Mãe achava graça. Muita graça.
E continuava lendo assim mesmo



Menina precisava entender
como essa coisa misteriosa acontecia.
No espelho do banheiro,mentia muito em silêncio.
E na testa, nada escrito!



Aí, Menina descobriu que Mãe também mentia.
E que então não era testa
- era o olho, com um brilho diferente -
que entregava a mentira.



Menina então tentava fechar o olho com força,
para esconder a Mentira.
Mas nem isso resolvia, pois Mãe sempre adivinhava.



Menina tinha era que aprender
a fingir de olho aberto que mentira era verdade.

Menina tentou, tentou... e aprendeu.
Era essa a solução.



Mas de noite Menina ficava apertada por dentro. Assim meio sufocada, não podia nem piscar.
Com o olho muito aberto, não conseguia dormir.



Faltava ar pra Menina.
Igual quando a gente fica quase sem respirar
rindo de uma cosquinha. Só que não tinha graça.



Menina - sem querer - tinha descoberto a Consciência, uma coisa que toma conta da gente
mesmo quando Mãe não está lendo testa,
nem adivinhando olho.



Menina tinha aprendido que ter que fingir doía.
E que desse jeito ia ficar muito sem graça
ser gente grande.
Menina desistiu de crescer.



Mas não adiantava.
Menina via que agora já estava quase da altura
do móvel da sala da vovó.
E ficava muito triste, o aperto apertando mais.



E de tanto que o aperto apertava,
Menina achou que fingir só podia doer tanto
porque era dor sozinha.



Menina teve uma idéia, e ainda não sabia
se era idéia brilhante.
Mas sabia - isso sim - que precisava testar,
pra conseguir descobrir.



A idéia da Menina foi dizer para Mãe
que era difícil fingir.
Menina achava ruim aprender montes de coisas
sem dividir com ninguém.



Menina falou pra Mãe que era muito complicado
e que não era nada bom ter que crescer sozinha.



Mãe abraçou muito apertado a Menina.
E no colo tão esperado Menina estava sendo mãe da Mãe.



Menina sentiu que Mãe estava chorando.
E que Mãe ainda não tinha aprendido tudo.



Mãe não falava nada
Mas uma e outra sabiam naquele abraço apertado
que em Mãe também doía ser gente grande sozinha.



Nessa hora Menina entendeu tudinho.
Descobriu que só carinho é que espanta a solidão.
E que dor, se dividida, fica dor menos doída.

E que aí, dá até vontade de continuar a crescer
pra descobrir o resto das coisas.

Para meu amor...


Soneto de Fidelidade
De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.
Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento
E assim, quanto mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu posso dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.
Vinícius de Moraes

Vida com Conteúdo

Todas as pessoas possuem conhecimento. Isso é uma constatação e ninguém pode duvidar desta afirmação. Obviamente que alguns têm mais, outros menos. Mas o grande desafio de uma encarnação, uma vida, é o que faremos com o conhecimento que possuímos.
Conhecimento é o que sabemos. Conteúdo é o que sabemos e já aplicamos com sucesso, ou mesmo com equívocos.
Desta forma a grande "cartada" é deixarmos de ser uma pessoa com muito conhecimento para efetivamente passarmos a viver uma vida de conteúdo.
Uma pessoa com muito conhecimento pode se deixar facilmente trair pela vaidade e com isso se tornar até arrogante. Sabe demais. Este posicionamento de arrogância não lhe permite aplicar corretamente o que sabe. Sair da simplicidade para um pedestal é possível acontecer até de forma acelerada. O arrogante não tem conteúdo.
A grande dificuldade que sinto é provavelmente a mesma que você sente. Como aplicar adequadamente o que sei e fazer disso conteúdo em minha vida?
No meu caso, minhas emoções são o maior vilão; já estou muito melhor, mas ainda distante do que pretendo. O importante é que sei que as coisas são assim, que é preciso controle e que sentimentos ruins só nos atrapalham e nos fazem adoecer. Que preciso me policiar e desta forma utilizar o meu conhecimento sem que qualquer sentimento negativo - ou mesmo positivo -, o contamine.

Outro ponto importante é saber o que realmente é conhecimento correto em nossa mente, e o que é dedução "forçada" por métodos sociais, religiosos e familiares. Sem dúvida este é um problema sério. Muitas vezes "achamos" que sabemos, mas fomos levados a deduzir que aquilo é certo.
As religiões têm muita culpa nisso.
Fiz uma verdadeira faxina em minha vida e hoje me atrevo a achar que estes três centros de poder - sociedade, religião e família - pouco ou nada interferem em minha vida. Obviamente que não se trata de uma faxina fácil e simples. Mas foi necessária.
Demorei, mas descobri que o que os outros pensam a meu respeito é problema deles. Eu sou quem tem de saber o que penso a meu respeito. Isso faz toda a diferença em nossa vida.
Conheço algumas pessoas que se tornaram vítimas dos julgamentos dos outros. Sofrem por isso, mas nada fazem para mudar a situação. Continuam reféns deste estado de coisas. Vivem como atores procurando ser o que os outros pretendem que elas sejam. São felizes? Óbvio que não.

No palco de nossa vida o fundamental é representarmos um único personagem: nós mesmos, em toda a identidade de nossa alma, de nossa essência.
Outro ponto terrível: conviver em sociedade com pessoas falsas. Não importa se há ou não dinheiro envolvido. Jamais conviva com quem você não confia. Você está se nivelando a ele. Não há dinheiro que justifique uma noite mal dormida. Não há dinheiro que justifique uma traição.
Para mim estes pontos são vitais para que a aplicação do nosso conhecimento seja isenta de qualquer contaminação e que tudo o que sabemos passe a ser, efetivamente, conteúdo.
Só saber, ter conhecimento, é coisa de profeta. O verdadeiro sábio tem conteúdo. Sabe exatamente o que fazer e como aplicar o seu conhecimento. Por isso é sábio. Por isso se cala, e fala pouco.



Saul Brandalise Jr. é colaborador do Site, autor do livro: O Despertar Da Consciência da editora Theus, onde mostra através das narrativas de suas experiências como extrair lições de vida e entusiasmo de cada obstáculo que se encontra ao longo de uma vida.
VISITE SEU SITE.
Email: sbj@tvbv.com.br

Extraído de: http://somostodosum.ig.com.br

O que devemos curar em nós?



O que devemos curar em nós? Todos os tipos de comportamento, de raciocínios, de características de personalidade, que nos diferenciam dos nossos irmãos mais evoluídos do Plano Astral, dos Mestres, dos Orientadores.
Eles estão lá em cima, num lugar de freqüência vibratória mais elevada. O que nós temos e eles não têm mais são as impurezas e as imperfeições, das quais viemos nos libertar. O nosso caminho nos direciona para a perfeição e eles nos sinalizam o rumo, mas para isso é preciso que não culpemos nada e ninguém e entendamos que as nossas imperfeições são coisas nossas, que nos acompanham há muito tempo, há muitas encarnações. E se isso acontece é porque não temos realmente aproveitado nossas encarnações para nos libertarmos delas, nos curarmos, nos purificarmos.

O ser humano é muito incompetente na sua evolução espiritual. Geralmente lida melhor com o terreno, o material. A regra de ouro é: ante um fato desagradável fique bem atento ao que emerge de negativo de dentro de si. Aí está a imperfeição que veio ser eliminada! Se acreditar que tem razão para sentir essa imperfeição, entenda que esse raciocínio está vindo do seu Eu Inferior, uma fonte nada confiável... Os nossos Eus inferiores sempre acham que têm razão para sentir e manifestar raiva, mágoa, tristeza, medo, etc. Enquanto que, lá de cima, os nossos Eus Superiores ficam "torcendo" para que diante as situações que fazem essas imperfeições aparecerem, nós aproveitemos para nos curarmos delas, entendendo que essas situações, aparentemente negativas, são potencialmente positivas para a nossa evolução espiritual (purificação).

Colocar as questões aparentemente injustas ou desagradáveis como questões potencialmente positivas e não negativas, ou seja, experiências oportunizadoras necessárias para a nossa evolução, faz com que o paciente, ao invés de vitimizar-se, passe a entender que esses fatos, são, na realidade, testes necessários e indispensáveis, e se ele os vencer estará cumprindo a sua Missão. Se for derrotado, essa encarnação vai aos poucos perdendo seu sentido, pela repetição de erros e enganos (mágoa, raiva, medo, insegurança, etc.) já cometidos em encarnações anteriores.
O caminho para a vitória é a liberdade emocional, de si mesmo e dos outros, através da compreensão da relatividade da persona e de suas ilusões, por seu caráter temporário, de apenas uma encarnação. Na verdade, quanto mais "obstáculos" encontrarmos pelo caminho, mais estaremos sendo exigidos por nós mesmos para vencê-los e superá-los. E se os testes e provas parecem pesados demais, das duas uma: ou somos evoluídos o suficiente e nos propusemos na fase pré-reencarnatória a enfrentá-los para tentar vencê-los ou somos "merecedores" daquilo por acúmulo de erros e enganos em vidas terrenas anteriores e optamos por vivenciá-los na esperança de superá-los.

Somos seres que estão evoluindo nesse planeta e isso implica na necessidade de passarmos pelas situações aqui vigentes e que irão nos atingir, nos conflitar. A finalidade disso é fazer vir à tona o que temos de curar em nós, o que ainda temos de imperfeito. Então nós descemos do Plano Astral da Terra para encontrarmos essas situações, e elas são consideradas ruins, injustas e cruéis porque fazem aflorar o que temos de desagradável em nós. Por exemplo, alguém que necessita curar uma antiga tendência de magoar-se, sentir-se abandonado e rejeitado, necessitará passar por situações que lhe façam confrontar-se com isso para que venha à tona essa tendência. Num primeiro momento, ele sentir-se-á magoado, abandonado e rejeitado, pois isso é o que veio "dentro" dele para ser curado e se continuar toda a sua vida com esses sentimentos negativos, com essa tendência, passará por mais e mais situações semelhantes e de nada adiantará o sofrimento decorrente, já que o que deve ser curado e não está sendo, seguidamente será confrontado com situações semelhantes (gatilhos). Se desencarnar com essa tendência, voltará a encarnar para passar por situações idênticas, em seu conteúdo emocional, para tentar novamente.
Então, nesse exemplo, se uma infância extremamente traumática, com um pai ou uma mãe ausente, fizeram emergir tais sintomas, visto pelo enfoque terreno, ilusório e patogênico, foi uma situação injusta e cruel, que "gerou" a mágoa e o sentimento de rejeição. Mas, visto pelo enfoque reencarnacionista, nada foi injusto e cruel e sim experiências necessárias, elaboradas no próprio tecido do destino daquela Alma, e que visam fazer aflorar o que veio para ser curado nessa encarnação e que necessitava de tais situações para ser revelado e poder ser curado. Quem veio curar o orgulho vai ter de passar por situações que façam aflorar o orgulho; quem veio curar a mágoa vai ter de passar por situações que façam aflorar a mágoa; quem veio curar a raiva vai ter de passar por situações que façam aflorar a raiva; e assim por diante.

Para quem veio para trabalhar questões como dinheiro, beleza, poder, etc., desde a infância surgirão situações e experiências que farão vir à tona o que veio para ser curado. Se for encarado pelo ponto de vista da Personalidade Inferior o mais provável é que a verdade seja distorcida e as ilusões predominem, gerando conseqüências comportamentais em desacordo com os objetivos da Essência. Isso se aplica em quem reencarna em famílias com grande poder aquisitivo, em uma “casca” muito bonita, atraente, etc. E também o contrário, em quem nasce em famílias muito pobres, quem nasce com uma “casca” feia, etc. O psicoterapeuta reencarnacionista deve sempre lembrar ao seu paciente que existe um por quê dele ter vindo em uma família rica, ou em uma pobre, com um veículo físico bonito, ou feio, etc. Tudo tem uma explicação e uma finalidade, e sempre visa aflorar o que necessitamos purificar em nós. Uma pessoa não vale pelo que aparenta ser e sim pelo que é realmente. Muitas vezes, alguém de uma classe inferior, para usar um termo de estratificação social, é mais evoluído espiritualmente do que outro de classe mais elevada, mas é tratado como inferior. Conheço empregadas domésticas mais evoluídas do que suas patroas e secretárias mais evoluídas do que seus patrões.

Enquanto ainda estamos longe do tempo em que todas as pessoas exercerão trabalhos gratificantes e edificantes, que visem a evolução de si próprios e da humanidade, é de fundamental importância que os terapeutas e as terapias em geral atentem para essas questões que colocamos aqui. Aos que não sabem o que estão fazendo aqui, os que não acham importante viver, os que prendem-se em sentimentos negativos, em pensamentos autodestrutivos, os que fogem nas drogas, socialmente aceitas ou não, os que vivem por viver, os que prendem-se ao fútil e ao superficial e a todos os que não sabem do que estamos falando aqui, o psicoterapeuta reencarnacionista deve mostrar que existe, sim, um objetivo em viver, que é importante, sim, estarmos aqui, que a vida terrena é como uma corrida de obstáculos e que é de fundamental importância para as Essências que as suas Personalidades terrenas sejam vencedoras nessa prova.
É preciso que saibam que esses obstáculos desaparecerão quando forem vencidos, pois não mais serão necessários, e que não são negativos em si, mas apenas experiências possibilitadoras de vitória.

Extraído de: http://somostodosum.ig.com.br

sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

Reflexão

Evite confundir humildade com deserção.
O espírito verdadeiramente humilde possui a coragem de servir
em todas as circunstâncias.

André Luiz

quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

O poder da palavra e do silêncio


:: por Conceição Trucom ::


Existem três tipos fundamentais de carma:
O pensamento, a palavra e a ação física visível.


A comunicação entre seres socialmente ativos se faz primordialmente pelo som, através da verbalização dos pensamentos. E a manifestação sonora - a palavra - é perceptível a todos que possam ouvi-la, mesmo que não compreendida devidamente quanto à essência esclarecedora, estando ausente a função cognitiva.

Como nem sempre verbalizamos exatamente o que sentimos e pensamos (na verdade nem sempre temos consciência do que sentimos e pensamos), a comunicação pode apresentar cargas vibracionais contraditórias, em dissonância com os princípios básicos da boa convivência. Nesse caso, a comunicação sonora se mescla à comunicação “silenciosa” das mentes, tornando o ambiente, principalmente para quem é sensível e percebe o invisível e inaudível, permeado das mais diversas vibrações, que se mesclam e confundem, causam intrigas, inseguranças e desconfianças.
Se entendermos que o ato de falar é também uma ação, bem como o pensar se trata de ação silenciosa, cabe a cada um de nós monitorarmos nosso poder de comunicação através da reflexão, da meditação, da respiração e do silêncio.
Todo cuidado é pouco: orai e vigiai seus pensamentos, palavras e atos.
Antes de falar, perceba-se, filtre, escute, respire e finalmente decida: falo ou silencio?

No xamanismo aprendi que antes da palavra, é necessário conferir poder construtivo à sua palavra. Não basta utilizar palavras de efeito positivo para alcançar efeitos positivos. Sem dúvida, palavras positivas atraem vibrações positivas. Porém, só existe um meio de carregar as palavras com bases sólidas para um futuro pacífico e feliz, para extrair delas seu potencial mágico e torná-la sagrada: é colocá-la na prática da verdade, é antes purificá-la.

A mentira não diminui o poder da palavra, ela só acaba com o poder de construção. Quando uma pessoa mente, e ela é descoberta, a sua palavra não vai mais surtir efeito, por mais lindas e poéticas que sejam as frases empregadas. A palavra para ser sagrada tem que ser acompanhada da conduta.
Cada vez que usamos a palavra para mentir, haverá uma redução do poder sagrado daquela palavra; mesmo quando a mentira não servirá para magoar alguém, ou como costumamos dizer: apenas uma mentirinha sem importância, conveniente.

Não se iluda! A escolha do que pensar e falar é sua, caso você não pratique o silêncio e o ato de filtrar o que passa em sua mente, você estará enfraquecendo o poder de construção e de metas vitoriosas.
Quando usamos a palavra para blasfemar, para julgar o próximo, para ironizar pessoas ou situações, damos péssimo uso à palavra.

Quando damos a palavra e não cumprimos, mesmo que seja para consigo (vou estudar, vou emagrecer, vou romper esta relação ...), ou para não estar presente em uma data ou local combinado, ou no cumprimento de prazos, ou mesmo que seja por esquecimento (nada acontece por acaso – esquecimento costuma ser ato falho), você enfraquece a sua ação construtiva.

Quando você pronuncia uma palavra dois fenômenos acontecem:
1. Seu cérebro acredita em você e fica registrado o compromisso. Portanto sinapses ficam em “espera” aguardando o cumprimento daquilo que foi dito. Neste caso, tanto a mentira como a procrastinação (adiamentos) são fortes causas para a perda de memória.

2. Há uma liberação da energia daquela palavra para o Universo. Como toda energia tem movimento (ondas), e como tudo o que você emite ao Universo, acaba voltando ao mesmo ponto, o padrão de vibração que vai, vem trazendo na volta vibrações semelhantes para quem as emitiu, como um bumerangue. Neste caso: semeou? A colheita acontecerá.

Sejamos, então, vigilantes das palavras que emitimos, compreendendo que, quando a palavra vale menos do que o silêncio, é preferível o silêncio. E se cada palavra emitida é uma energia, quanto menos falarmos desnecessariamente, mais energia, mais poder teremos ao pronunciá-la, compreendendo a sabedoria que também pode vir com o silêncio.

Portanto, meditar, refletir e estar em silêncio é um tipo PODEROSO de Exercício Cerebral.

artigo extraído do site: http://somostodosum.ig.com.br

sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Reflexão



Cada pessoa em sua existência pode ter duas atitudes: construir ou plantar. Os construtores podem demorar anos em suas tarefas, mas um dia terminam aquilo que estavam fazendo. Então param e ficam limitados por suas próprias paredes. A vida perde o sentido quando a construção acaba. Mas existem os que plantam. Estes, às vezes, sofrem com tempestades, com as estações, e raramente descansam. Mas ao contrário de um edifício, o jardim jamais pára de crescer. E, ao mesmo tempo que exige atenção do jardineiro, também permite que, para ele, a vida seja uma grande aventura. Os jardineiros sempre se reconhecerão entre si porque sabem que na história de cada planta está o crescimento de toda a Terra.” 
(Paulo Coelho)

A carta da Bruninha.




Observações da Bruninha (8 anos de idade),
depois de ter recebido da sua mãe a espinhosa missão de vigiar escondida sua irmã Suzana (17 anos),
que teve permissão de sua severa mãe de poder namorar no sofá da sala.
Ela faz seu ingênuo e detalhado relatório de tudo que viu, ouviu e sentiu:

Para Mamãe:


"Mãe, a Suzana e o namorado apagaram a maior parte das luzes e se sentaram no sofá.

Ele chegou perto dela e começou a abraçá-la.
A Suzana deve ter começado a ficar doente, porque seu rosto começou a ficar vermelho.
O namorado dela deve ter percebido que ela começava a passar mal,

porque ele colocou a mão dentro da blusa dela, acho que pra sentir seu coração.
Só que ele demorou muito pra encontrá-lo!!!
Aí, foi ele quem começou a ficar doente,
porque os dois começaram a ficar ofegantes, com pouca respiração.
Acho que a mão dele estava fria, porque ele a colocou por dentro da saia da Suzana, que deitou no sofá dizendo que estava muito quente.
Depois de algum tempo consegui ver o que estava deixando os dois doentes:

uma enguia enorme tinha saltado do bolso da calça dele,
era muito grande, devia ter uns 20 cm de comprimento.
Foi então que Suzana agarrou a enguia com as duas mãos,

acho que para evitar que ela fugisse, e disse que era a maior que já tinha visto.
De repente a Suzana deve ter ficado maluca, porque ela tentou comer a enguia.
Colocou ela inteirinha na boca e ficou tentando engolir.

Acho que enguia é uma coisa muito dura e ruim de comer, principalmente viva, porque depois de um tempão a enguia vomitou e saiu da boca da Suzana ainda inteirinha!!!
O namorado da Suzana então, enfiou a enguia num saco plástico,

tentando sufocá-la, daí a Suzana tentou ajudá-lo e deitou prendendo a enguia entre as pernas, enquanto o namorado deitava em cima dela, eles ficaram tentando esmagar a enguia entre eles.
Mãe, eu confesso que fiquei assustada porque a Suzana gritava tanto e se contorcia toda.

Depois de muito tempo os dois soltaram um suspiro de alívio.
Acho que conseguiram matar a enguia, porque eu a vi pendurada abaixo da barriga do namorado da Suzana.
A Suzana e o namorado sentaram no sofá e começaram a se beijar

e, quero que um raio caia na minha cabeça, se a enguia morta não ressuscitou e eles começaram a batalha novamente.
Acho que o namorado estava cansado, pois foi a Suzana que tentou esmagar a enguia sentando em cima dela.
Imagino que a Suzana é muito fraquinha, porque depois de algum tempo o namorado pediu para ela deitar de bruços e voltou a tentar esmagar a enguia, mas dessa vez com muita força.
Fiquei preocupada, porque a Suzana gritava muito, porém, a vontade de matar a Enguia era tanta que ela gritava \"Vai,Vai, Não Para, Não Para\".
Depois de uns 40 minutos enfim o alívio: a enguia morreu!
O namorado da Suzana disse que tava todo esfolado e jogou a pele da enguia pela janela.
Mãe, eu estava pensando, acho que as enguias são como gatos. . . têm sete vidas ou mais...".

Ass: Bruninha.

AS MÃOS DE MEU PAI (Mário Quintana)




As tuas mãos têm grossas veias como cordas azuis
sobre um fundo de manchas já da cor da terra
-como são belas as tuas mãos pelo quanto lidaram,
acariciaram ou fremiram da nobre cólera dos justos...

Porque há nas tuas mãos, meu velho pai,
essa beleza que se chama simplesmente vida.

E, ao entardecer, quando elas repousam nos braços da
tua cadeira predileta,
uma luz parece vir de dentro delas...

Virá dessa chama que pouco a pouco, longamente, vieste
alimentando na terrível solidão do mundo,
como quem junta uns gravetos e tenta acendê-los contra o vento?

Ah! como os fizeste arder, fulgir, com o milagre das tuas mãos!
E é, ainda, a vida que transfigura as tuas mãos nodosa...
essa chama de vida - que transcende a própria vida
...e que os Anjos, um dia, chamarão de alma.

O Quase

Por Luis Fernando Veríssimo
"Ainda pior que a convicção do não é a incerteza do talvez, é a desilusão de um quase.
É o quase que me incomoda, que me entristece, que me mata trazendo tudo que poderia ter sido e não foi.
Quem quase ganhou ainda joga, quem quase passou ainda estuda, quem quase morreu está vivo, quem quase amou não amou.
Basta pensar nas oportunidades que escaparam pelos dedos, nas chances que se perdem por medo, nas idéias que nunca sairão do papel por essa maldita mania de viver no outono. Pergunto-me, às vezes, o que nos leva a escolher uma vida morna; ou melhor não me pergunto, contesto.
A resposta eu sei de cor, está estampada na distância e frieza dos sorrisos, na frouxidão dos abraços, na indiferença dos "Bom dia", quase que sussurrados.
Sobra covardia e falta coragem até pra ser feliz.
A paixão queima, o amor enlouquece, o desejo trai.
Talvez esses fossem bons motivos para decidir entre a alegria e a dor, sentir o nada, mas não são.
Se a virtude estivesse mesmo no meio termo, o mar não teria ondas, os dias seriam nublados e o arco-íris em tons de cinza.
O nada não ilumina, não inspira, não aflige nem acalma, apenas amplia o vazio que cada um traz dentro de si.
Não é que fé mova montanhas, nem que todas as estrelas estejam ao alcance, para as coisas que não podem ser mudadas resta-nos somente paciência porém, preferir a derrota prévia à dúvida da vitória é desperdiçar a oportunidade de merecer.
Pros erros há perdão; pros fracassos, chance; pros amores impossíveis, tempo. De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma. Um romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance.
Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar. Desconfie do destino e acredite em você. Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando porque, embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu.
"

Tudo ao mesmo tempo

"Três fadas foram convidadas para o batizado de um príncipe.

A primeira lhe concedeu o dom de encontrar seu amor.

A segunda lhe deu dinheiro para fazer o que gostava.

A terceira lhe deu a beleza.

Mas - como em toda história infantil - apareceu a bruxa.

Furiosa por não ter sido convidada, lançou a maldição:

- Porque você já tem tudo, eu vou lhe dar ainda mais. Você será talentoso em tudo aquilo que fizer.

O príncipe cresceu belo, rico e apaixonado. Mas jamais conseguiu cumprir sua missão na Terra.

Era excelente pintor, escritor, músico, matemático - e não conseguia completar qualquer tartefa, porque logo se distraía, e queria fazer uma coisa diferente.


Diz o mestre:

"Todos os caminhos vão ao mesmo lugar. Mas escolha o seu, e vá até o final - não tente percorrer todos os caminhos."

(Paulo Coelho - MAKTUB)





PENSE BEM NISSO....

que preguiiiiiiiça....

Prece


“Ó Deus de bondade e misericórdia, peço que jamais permita que o senso comum seja a direção seguida, que a vontade de continuar o combate jamais cesse, independente de quem seja o meu inimigo.

Que por mais tentadores que sejam os atalhos, eu percorra sempre o caminho das intuições, pois de uma maneira que não consigo explicar, sei que todos nós temos uma intuição que nos guia e ela sempre se manifesta quando precisamos embora muitas vezes tentamos ignorá-la.

Que as mais diversas armadilhas e ilusões que são colocadas em nosso caminho não sejam capazes de nos fazer desistir, que nenhum bem estar aparente nos cegue para aquilo que acreditamos e que jamais nos contentemos com menos do que sonhamos.

Que o tão poderoso medo, não nos faça fingir a felicidade, maturidade ou a realização e que estes quando atingidos, não nos remetam ao esquecimento do que realmente somos e buscamos por toda a nossa trajetória.

Que as pessoas entendam a importância de amar ao próximo e de se colocar em seu lugar antes de qualquer julgamento.

Que consigamos ser sempre solidários, que aceitemos nossas diferenças e que elas sejam usadas para nos completar como um todo.

Peço ainda que sejamos capazes de compreender e aceitar que não controlamos tudo e que isso não é ruim desde que saibamos aceitar.

Que o tempo jamais seja desculpa para os nossos nãos, porque na maioria das vezes usamos essa desculpa e sabemos que é uma inverdade.

Que estejamos sempre prontos para a hora de partir, porque fingir que esse dia não chegará, apenas nos impede de seguir adiante, de ser quem realmente somos e acaba por nos matar enquanto ainda estamos vivos.

Enfim, peço que nos mantenha sempre com coragem para mudar as coisas que devem ser mudadas, mesmo as que parecem impossíveis, porque no nosso íntimo sabemos sempre o que deve ser feito, mas nem sempre temos a coragem de fazê-lo, que da próxima vez que nos depararmos com situações de injustiça, preconceitos, desigualdade e descaso, manifestemos a nossa vontade (e poder) de transformar as coisas, porque a nossa omissão diante desses atos é uma maldade muito maior do que qualquer um deles.”

Extraído de: www.alguemcomovoce.blogspot.com

fora do ar...


Bah! Hoje foi um daqueles dias em que eu parecia estar "fora do ar"... Sabe aquela sensação que você está no "piloto automático"??? Pois era exatamente assim que eu me sentia... No trânsito, inclusive, precisava forçar a atenção para me ligar no que estava acontecendo ao meu redor... Coisa muito louca...

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Quando me amei de verdade...


Quando me amei de verdade, compreendi que em qualquer circunstância, eu estava no lugar certo, na hora certa,no momento exato. E, então, pude relaxar. Hoje sei que isso tem nome...
Auto-estima.
Quando me amei de verdade, pude perceber que a minha angústia, meu sofrimento emocional, não passa de um sinal de que estou indo contra as minhas verdades. Hoje sei que isso é...
Autenticidade.

Quando me amei de verdade, parei de desejar que a minha vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento. Hoje chamo isso de...
Amadurecimento.

Quando me amei de verdade, comecei a perceber como é ofensivo tentar forçar alguma situação ou alguém apenas para realizar aquilo que desejo, mesmo sabendo que não é o momento ou a pessoa não está preparada, inclusive eu mesmo. Hoje sei que o nome disso é...
Respeito.

Quando me amei de verdade, comecei a me livrar de tudo que não fosse saudável. Pessoas, tarefas, tudo e qualquer coisa que me pusesse para baixo. De início, minha razão chamou essa atitude de egoísmo. Hoje sei que se chama...
Amor-próprio.

Quando me amei de verdade, deixei de temer meu tempo livre e desisti de fazer grandes planos, abandonei os projetos megalômanos de futuro. Hoje faço o que acho certo, o que gosto, quando quero e no meu próprio ritmo. Hoje sei que isso é...
Simplicidade.

Quando me amei de verdade, desisti de querer ter sempre razão e, com isso, errei muito menos vezes. Hoje descobri a...
Humildade.

Quando me amei de verdade, desisti de ficar revivendo o passado e de me preocupar com o Futuro. Agora, me mantenho no presente, que é onde a vida acontece. Hoje vivo um dia de cada vez. Isso é...
Plenitude.

Quando me amei de verdade, percebi que a minha mente pode me atormentar e me decepcionar. Mas quando eu a coloco a serviço do meu coração, ela se torna uma grande e valiosa aliada. Tudo isso é...
Saber viver!!!

(Charles Chaplin)

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

Veríssimo again...


O Amor...
Crônica de um casamento no interior


Dizem que é verídica... isso aconteceu no RS (na cidade de Amaral Ferrador).
Conheceram-se no casamento do primo Tavinho. Apaixonaram- se e, 4 meses depois, resolveram casar. Duzentas pessoas compareceram à pequena igreja. O padre, visivelmente cansado da viagem, e com a batina amassada começou o sermão:
"A data de hoje é muito importante... duas pessoas que se amam e se respeitam vão unir-se aos olhos de Deus ... assim como o respeito e o companheirismo, o sexo também é fundamental para uma aliança duradoura".
Os convidados se entreolharam em silêncio, pensando que ia ser só uma menção sob a ótica da procriação.
"O sexo bem feito pode segurar o homem em casa e garantir também a fidelidade da mulher..."
A mãe da noiva aperta forte a mão do marido.
"Marcelo, você deve respeitar a vontade da Tatiana quando ela não quiser ter relações... mas isso não deve ser motivo para desgastes... o que eu sempre recomendo, nessas horas, para meus fiéis, é o prazer solitário, a masturbação... que dá maiores resultados quando se passa um creminho na face interna da mão".
Os convidados reprimem o riso. A mãe da noiva começa a suar dentro do vestido mostarda alugado. O pai ameaça interferir, mas se coloca no seu lugar de cordeiro de Deus e relaxa.
"Tatiana, você não deve se conformar só com a posição "papai e mamãe". Ser ativa, no matrimônio, também é muito importante. Quando seu marido chegar cansado do futebol, por exemplo, você deve ficar por cima dele. Essa posição, além de dar uma folga para o esposo, também é excelente para que a mulher atinja o orgasmo, já que o contato do clitóris com a pélvis do marido é mais intenso. Se você, Marcelo, tiver um pênis muito avantajado, e que Deus o conserve assim, é conveniente que vocês escolham fazer amor de lado. Assim, você evita machucar a sua companheira, sem perder o prazer".
Os convidados deixaram o riso transbordar como água num dique perfurado.Algumas mães, horrorizadas, tampam os ouvidos dos filhos. A essa altura,a mãe da noiva começa a se abanar com as folhas da decoração do altar. O pai olha o relógio na esperança do sermão estar chegando ao fim. Mas o Padre, com a maior naturalidade do mundo, continua:
"O coito anal deve ser praticado de vez em quando para não estagnar a relação. Se o seu orifício anal for muito apertado, Tatiana, você poderá usar o lubrificante íntimo Molhadinha e Discreta da Smart & Helmet ou o famoso KY Gel da Jonhson & Jonhson que são incolores e não tem cheiro...você também pode encontrar, em sexs shops, alguns lubrificantes de sabores extravagantes como, por exemplo,Piña Colada..."
Alguns convidados sentam para rir. Outros, começam a ficar com tesão e loucos para enfiar a mão por debaixo dos vestidos das mulheres.
O padre pega o copo de vinho e, dizendo umas palavras em latim, oferece ao casal.
"Quando a noiva estiver menstruada ela deverá avisar o marido antes da relação. Apesar das chances de engravidar serem bem menores, alguns cônjuges não gostam de fazer amor nesses dias".
A mãe da noiva já começa a apresentar sinais evidentes de tontura e o pai, de taquicardia.
Enquanto isso, o padre abençoa a hóstia e a coloca na boca dos noivos, e continua o seu discurso:
"O sexo oral também é muito importante... tanto para o homem quanto para a mulher... por isso é fundamental que o casal mantenha os seus órgãos sexuais sempre limpinhos e saudáveis. Muitas mulheres, só conseguem atingir o orgasmo através do sexo oral.... e, a maioria dos homens, não vive sem um
bom chupeteco".
A mãe da noiva faz que vai desmaiar. Os padrinhos também se controlam e, junto com os convidados, começam a rir, enquanto o fotógrafo japonês, de terno listrado, dispara um clique atrás do outro.
Finalmente, o Padre abençoa o casal, introduzindo, em seus dedos, as alianças.
"Se a tentação for muito grande, a infidelidade até será permitida perante o Senhor... mas nunca sem camisinha ... Aproveito para lembrar que as camisinhas Loló, Hot, Red and Wet e Fuck me Baby foram as únicas que passaram nos testes de qualidade do Inmetro e do Ministério da Saúde. Os convidados podem sentar-se..."
Neste instante, um tio da noiva não resistiu e interveio ferozmente:
- Escuta aqui ô seu padre, que diabo de sermão é este? Isto mais parece um manual de sacanagem. Dê por encerrada esta cerimônia imediatamente!!! Pelo jeito tu também deve ser um daqueles padres pedófilos. Cai fora, seu depravado!! E mais, o nome da minha sobrinha não é Tatiana e do noivo não é Marcelo.
Silêncio profundo no altar e no templo...
O "padre", agora com um olhar de surpresa, desculpa-se.
"Olha aí gente, não levem a mal não, eu também não sou padre, sou ator,fui contratado por amigos dos noivos pra fazer esta brincadeira, mas acho que errei de casamento!! Mas se serve de consolo, lhes asseguro que essas dicas servem muito bem para todos que moram neste cú de mundo. Fui!!!"
Dizem que a cidade de Amaral Ferrador nunca mais foi a mesma...
(Luis Fernando Veríssimo)

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Oração dos Estressados


por Luis Fernando Veríssimo

Senhor, dê-me serenidade para aceitar
As coisas que não posso mudar,
Coragem para mudar as coisas que não posso aceitar
E sabedoria para esconder os corpos daquelas pessoas
Que eu tiver que matar por
Estarem me enchendo o saco.

Também me ajude a ser cuidadoso com os
Calos em que piso hoje, pois eles podem
Estar conectados aos sacos que terei que
Puxar amanhã.

Ajude-me, sempre, a dar 100% no meu trabalho...
12% na segunda-feira;
23% na terça-feira;
40% na quarta-feira;
20% na quinta-feira;
5% na sexta-feira.

E...Ajude-me sempre a lembrar, quando
Estiver tendo um dia realmente ruim e todos
Parecerem estar me enchendo o saco, que
São necessáriso 42 músculos par socar alguém
e apenas 4 para estender o meu dedo médio
e mandá-lo para aquele lugar...


Um copo de água



Um conferencista falava sobre gerenciamento da tensão.

Levantou um copo com água e perguntou à platéia:

- Quanto vocês acham que pesa este copo dágua?

As respostas variaram entre 20g e até 500g.

O conferencista, então, comentou:

- Não importa o peso absoluto. Depende de por quanto tempo vou segurá-lo.

Se eu seguro por um minuto, tudo bem. Se eu seguro durante um hora, eu terei uma dor no meu braço. Se eu seguro durante um dia inteiro, você terá que me chamar uma ambulância. E é exatamente o mesmo peso, mas quanto mais tempo eu passo segurando-o, mais pesado vai ficando.

E concluiu:
- Se carregamos nossos pesos o tempo todo, mais cedo ou mais tarde, nós não seremos mais capazes de continuar, a carga vai tornando-se crescentemente mais pesada.

O que você tem que fazer é deixar o copo em algum lugar e descansar um pouco antes de segurá-lo novamente. Temos que deixar a carga de lado periodicamente, do jeito que puder! É reconfortante e nos torna capazes de continuar.

Para cada situação na vida carregamos um peso, sabemos que somos capazes de carregar desde que deixemos cada peso descansado no seu devido lugar... sem querermos ao final do dia levá-los para casa...
A vida é curta, aproveite-a!

http://www.rivalcir.com.br/mensagemdia2007/novembro04.html


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sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

Todos os gatos são pardos?


Por Gilmar Marcílio

Que coisa. Eu dou uma rápida espiada uma vez por ano, se muito, para ver o que está acontecendo na noite e continuo com a impressão de que as pessoas mais se entediam do que se divertem. Sou o menos indicado na face da terra para analisar com conhecimento de causa os sintomas reveladores de quem a freqüenta. Mas é aquela história: não é preciso passar uma longa temporada com o diabo para descobrir como é o inferno.
Primeiro ponto: todo mundo precisa dar a impressão de que está se divertindo muito, o tempo todo. Para tanto, estampa-se um sorriso na cara como a dizer que, naquele momento, não existe ninguém mais contente no mundo. Claro que quem sai para se divertir acaba esquecendo seus preconceitos mais evidentes para ter um grau de aproveitamento maior das situações que se apresentam. Ainda bem. Cansei de ver criaturas que se horrorizam com isso e aquilo sob a luz do sol e, algumas horas e um pouco de escuridão depois, se entregam sem pudor algum à prática de atos condenáveis e desejados. Na complexidade de nosso ser talvez seja necessário, para não ficar louco, dar vazão a nossos instintos reprimidos, sob risco de, ao não fazê-lo, acabar como moradores provisórios de uma instituição psiquiátrica.
Mas há determinadas situações que me incomodam. Já não sou mais adolescente e sei que meu grau de resistência a tudo aquilo que extrapola o bom senso não é o mesmo de antigamente. Eu me sinto com 130 anos toda vez que entro numa danceteria e sou literalmente agredido por aquilo que se convencionou chamar de música. No máximo é uma batida sincopada, repetida à exaustão, quase um anestésico para que não se consiga sentir (e muito menos ver) o que se passa ao redor. Não deixa de ser curioso nos três primeiros minutos e meio. Parece quase um ritual de iniciação religiosa. Ou profana. E, sim, uma espécie de êxtase pode ser percebido na face dos freqüentadores. Eu falo disso tudo até com uma certa vergonha, pois meu conhecimento prático sobre o assunto é mínimo. Imaginem, sou do tempo em que diversão era reunir alguns amigos para conversar, ir ao cinema, jantar ou até, valha-me Deus, ficar em casa lendo um bom livro. Inacreditável, mas houve uma época em que se fez isso. E não parecia tão ruim assim.
Outro aspecto interessante: todos ficam de pé, perigosamente colados uns nos outros. Acender um cigarro? Um risco sem tamanho. Seria aconselhável que alguém do corpo de bombeiros ficasse vigiando a uma distância razoável. Se você tiver um copo de bebida na mão terá que executar uma complicadíssima ginástica para conseguir que o líquido em seu interior chegue a sua boca. O espaço disponível para fazer qualquer gesto não excede alguns centímetros. Exagero? Sim, talvez sejam milímetros. Vontade de cumprimentar um amigo? Esqueça. Abraços exigem um movimento circular impensável naquela congestão de criaturas. O jeito é seguir esbarrando em todo mundo, com a maior naturalidade possível.
Nessa minha rápida incursão pela noite, me perguntava todo o tempo (azar o meu, aproveitei menos): será que essa turma toda está feliz? A impressão que tive é que as pessoas presentes só agüentavam estar lá porque fumavam e bebiam o tempo todo. Compulsivamente. Quando cheguei em casa (infelizmente sóbrio) e tirei o casaco, senti um impulso de me pendurar inteiro num cabide e ficar hibernando na área de serviço até o final do dia seguinte. Vai ver que minhas exigências são muito altas e eu até já deva pensar em me recolher a um asilo ou a uma casa de repouso. A gente nem sempre percebe se está sendo lúcido ou intransigente. Ou chato, o que é bem pior.
Mas foi até divertido, confesso. Parece que outra raça, tão diferente da que encontramos sob a luz do sol, vai surgindo pelas frestas da noite até conseguir algum tipo de satisfação. Tenho amigos de longa data que entendem essa palavra como sinônimo de ficar despertos até as 6h, pelo menos nas sextas e sábados. É um dos mistérios que, desconfio, jamais conseguirei entender. Eu ficaria tão mal-humorado ao acordar que seria impossível conviver comigo mesmo, se assim agisse. E as olheiras, então? E a dor de cabeça? Argh, não dá nem pra pensar.
No fundo, talvez seja um pouco de inveja o que eu sinta de quem consegue ser assim... como posso dizer, tão plano e que se diverte tanto com tão pouco. Tenho recebido propostas para fazer laboratórios de estudo nesse quesito. Todos empenhados em mudar minha severa opinião. Só se fosse para defender uma tese de doutorado, nada menos que isso. Mas, vá lá saber se não estou perdendo o melhor da vida. Até porque ser graduado em seriedade nunca garantiu o passaporte para a felicidade. Só não precisava ter tanta fumaça, e a música, bem, poderia lembrar vagamente uma música. Continuarei aqui do lado de fora, espiando, vez que outra, o que acontece no coração selvagem das madrugadas. Mesmo que seja só para descobrir que os gatos, todos, continuam rigorosamente pardos.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

Humildade II


"Aquele que busca a Verdade deve, antes de tudo, ser tão

humilde como o pó. O mundo pisa sobre o pó, mas quem

persegue a Verdade deve ser tão humilde que mesmo o pó

poderia pisá-lo."


(Gandhi)

Cachorrinho esperto


Uma velha senhora foi para um safári na África e levou seu velho vira-lata com ela. Um dia, caçando borboletas, o velho cão, de repente, deu-se conta de que estava perdido. Vagando a esmo, procurando o caminho de volta, o velho cão percebe que um jovem leopardo o viu e caminha em sua direção, com intenção de conseguir um bom almoço. O cachorro velho pensa: -"Oh, oh"! Estou mesmo enrascado! Olhou à volta e viu ossos espalhados no chão por perto. Em vez de apavorar-se mais ainda, o velho cão ajeita-se junto ao osso mais próximo, e começa a roê-lo, dando as costas ao predador. Quando o leopardo estava a ponto de dar o bote, o velho cachorro exclama bem alto : -Cara, este leopardo estava delicioso ! Será que há outros por aí ? Ouvindo isso, o jovem leopardo, com um arrepio de terror, suspende seu ataque, já quase começado, e se esgueira na direção das árvores. -Caramba! pensa o leopardo, essa foi por pouco ! O velho vira-lata quase me pega! Um macaco, numa árvore ali perto, viu toda a cena e logo imaginou como fazer bom uso do que vira: em troca de proteção para si, informaria ao predador que o vira-lata não havia comido leopardo algum... E assim foi, rápido, em direção ao leopardo. Mas o velho cachorro o vê correndo na direção do predador em grande velocidade, e pensa: -Aí tem coisa! O macaco logo alcança o felino, cochicha-lhe o que interessa e faz um acordo com o leopardo. O jovem leopardo fica furioso por ter sido feito de bobo, e diz: -"Aí, macaco! Suba nas minhas costas para você ver o que acontece com aquele cachorro abusado!" Agora, o velho cachorro vê um leopardo furioso, vindo em sua direção, com um macaco nas costas, e pensa: -E agora, o que é que eu posso fazer? Mas, em vez de correr (sabe que suas pernas doídas não o levariam longe...), o cachorro senta, mais uma vez dando costas aos agressores, e fazendo de conta que ainda não os viu, e quando estavam perto o bastante para ouvi-lo, o velho cão diz: -"Cadê o safado daquele macaco? Estou com fome! Eu o mandei buscar outro leopardo para mim! " Moral da história: não mexa com cachorro velho... idade e habilidade se sobrepõem à juventude e intriga. Sabedoria só vem com idade e experiência.

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