segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Da "terrível dificuldade" em fazer a barba todos os dias...

Se tem uma coisa que me deixa indignada, é ouvir um homem reclamar por ter que fazer a barba todos os dias!
 

Meu Deus! Qual é o drama em usar um barbeador elétrico ou passar uma lâmina de barbear no rosto???
 

Queridos homens-que-reclamam-por-ter-que-fazer-a-barba, vocês prefeririam depilar o rosto com cera quente?
 


Não??? Mas por quê??? Assim vocês ficariam livres de ter que, todos os dias, dispender 10 preciosos minutos para encher o rosto de espuma e nele passar uma lâmina...

Claro que há alguns poucos homens que, de fato, depilam o rosto com cera (pelo menos é as depiladoras dizem...). Bem, preciso dizer que nutro um profundo respeito por eles, mesmo sem conhecê-los...


Gostaria de fazer um convite aos homens que, por ventura, estiverem lendo isso. 


Convido-os a um pequeno “exercício imaginativo”. Pode ser?

Imaginem, por alguns instantes, que vocês são mulheres, ok? E que vocês precisam se submeter, no mínimo, uma vez por mês a uma sessão de depilação com cera quente.


Agora, meninos, imaginem a seguinte situação:



Você chega na depiladora e ela já lhe aguarda com aquele olhar sádico, com um sorrisinho sacana no rosto e com a típica mentira (contada por todas): “Relaxa, querida. Não vai doer quase nada...”.


Bem, como se só isso já não fosse o bastante para lhe deixar com os nervos à flor da pele, a depiladora pede que você tire toda a roupa (sim, é isso mesmo que acontece se você vai fazer o “serviço completo”, ou seja, depilar buço, axila, virilhas e pernas), que deite na maca e que faça alguns contorcionismos dignos de uma artista circense. Você, é claro, obedece e fica em posições que são, no mínimo, ridículas, pois ela precisa “pegar os pelinhos que estão mais escondidos”...


A depiladora, então, besunta sua pele com aquela cera horrível que, na maioria das vezes é quente demais. Você começa a suar frio, mas tenta controlar a respiração para se acalmar e suportar a dor.


Mas eis que, de repente, antes de “começar o serviço”, a danada da mulher lhe faz uma pergunta qualquer (que, obviamente, você não pode responder somente com um “sim” ou “não”) e quando você está no meio da resposta, ela dá aquele puxão na cera!


E, logicamente, você aguenta calada, ou, no máximo, com um gemidinho sufocado (apesar de ter vontade de gritar de dor e de dar um cruzado de direita bem no meio da cara dela).


Aí ela olha para o local de onde quase arrancou sua pele, e diz: “Vou passar mais um pouquinho de cera porque tem alguns danadinhos que ainda não saíram...”


E (pasmem, homens-que-reclamam-por-ter-que-fazer-a-barba) isso se repete em todas as partes a serem depiladas...


Quando, quase uma hora depois, ela finalmente dá o último puxão, e você respira toda dolorida aliviada, achando a que a sessão de tortura terminou, eis que ela aparece com uma pinça para “retirar os pelinhos mais teimosos”.
 



Socorro!

...


Ok, agora que o “exercício imaginativo” terminou, eu pergunto a vocês: Por que diabos vocês reclamam tanto para cortar meia dúzia de pelos do rosto???


Texto de Andréia B. Borba 

Este texo, de minha autoria, também está publicado no blog: http://drepente30.blogspot.com/

Uma prova de Amor

   Ontem assisti o filme Uma prova de amor (My sister's keeper), de Nick Cassavetes.


   Imaginei que seria apenas mais um filme "água com açúcar", com um roteiro piegas e melodramático.
Ledo engano. 

   Não há como ficar indiferente à narrativa de Anna (Abigail Breslin), uma menina de 11 anos, concebida geneticamente para corrigir as deficiências do corpo doente da sua irmã mais velha:

"Quando eu era criança, minha mãe disse que eu era um pedacinho do céu, que veio a este mundo e que ela e o papai me amavam muito. Mas só depois percebi que não era bem verdade. Fui projetada. Nasci por um motivo especial. Um cientista uniu o óvulo da minha mãe e o esperma do meu pai para fazer uma combinação genética específica para salvar a vida da minha irmã.Às vezes me pergunto o que aconteceria se a Kate fosse saudável. Ainda estaria no céu ou algum lugar do tipo, esperando para me unir a um corpo aqui na Terra. Mas, coincidentemente ou não, aqui estou."
  O filme retrata, com delicadeza e sensibilidade, temas complexos e atuais da bioética sem recorrer a tragédias apelativas e melodramáticas, mas elaborando um drama denso, com uma narrativa instigante e envolvente, costurada em flashbacks a partir da luta íntima das principais personagens: Anna, sua irmã Kate, sua mãe Sara, seu irmão Jesse e seu pai Brian.



   
É um filme sensível e inspirador, que nos coloca sérios e profundos questionamentos e nos desafia a abrir mão de julgamentos pré-concebidos, na medida em que nos faz mudar constantemente de opinião sobre quem, supostamente, estaria certo ou errado...





Vale cada um dos seus 109 minutos de duração!



Sinopse: A pequena Anna não é doente, mas bem que poderia estar. Por treze anos, ela foi submetida a inúmeras consultas médias, cirurgias e transfusões para que sua irmã mais velha Kate pudesse, de alguma forma, lutar contra a leucemia que a atingiu ainda na infância. Anna foi concebida para que sua medula óssea prorrogasse os anos de vida de Kate, papel que ela nunca contestou... até agora. Tal como a maioria dos adolescentes, ela está começando a questionar quem ela realmente é. Mas, ao contrário da maioria dos adolescentes, ela sempre teve sua vida definida de acordo com as necessidades da irmã. Então, Anna toma uma decisão que seria impensável para a maioria, uma atitude que irá abalar sua família.
FICHA TÉCNICA
Diretor: Nick Cassavetes
Elenco: Cameron Diaz, Alec Baldwin, Abigail Breslin, Walter Raney, Sofia Vassilieva, Heather Wahlquist, Jason Patric, Evan Ellingson.
Roteiro: Nick Cassavetes, Jeremy Leven
Duração: 109 min.
Ano: 2009
País: EUA
Gênero: Drama
Assista ao trailler do filme:


sábado, 26 de fevereiro de 2011

Da fragilidade da vida...

Essa semana que passou faleceu um menino muito querido, colega meu do curso de alemão.
Não posso dizer que fôssemos, de fato, amigos. Éramos colegas, apenas.
Contudo, ele era bastante jovem (21 anos, se não me engano), muito gentil, educado, simpático e sua morte me deixou muito abalada.
Parece que ele e mais outros seis amigos passavam a tarde de domingo em um parque ecológico quando foram levados por uma enxurrada.
E esse meu colega, ao tentar salvar a namorada, acabou caindo de uma cascata de 30 metros.
Essa morte dele, além, é claro, de me entristecer, fez com que eu pensasse no quão frágeis nós somos...
A primeira vez que me dei conta realmente da fragilidade de nossas vidas eu tinha 12 anos e estava na 6ª série do Ensino Fundamental quando soube que uma coleguinha minha havia sofrido um acidente de carro. Somente o pai (que dirigia o automóvel) sobreviveu. Minha colega, a mãe, o irmãozinho e um amigo da família faleceram.
Lembro que, apesar de eu ser ainda uma criança, esse fato marcou muito miha vida.
Desde então passei a valorizar mais as pessoas que me cercam, os amigos, os familiares...
Ao longo dos anos muitas pessoas queridas (e bastante jovens) que faziam parte da minha vida foram falecendo, geralmente de maneiras estúpidas.
E cada uma delas levou consigo promessas de uma vida não vivida...
Pensando no quão frágil e efêmera é nossa vida, comecei a me importar menos com o que os outros pensam a meu respeito, com o que falam, com o que poderiam falar...
Passei a me importar mais com aquilo que eu realmente gosto de fazer, com a companhia das pessoas que me são realmente importantes e a deixar de lado coisas pequenas, que não me trazem nada de bom...
Passei a fazer questão de dizer às pessoas o quanto me são queridas e importantes e, nunca, jamais, saio de casa sem dizer aos meus um "eu te amo". Afinal, pode ser a última vez que eu os veja...
Sei que muitos podem estar achando este post extremamente piegas e talvez até uma espécie de auto-ajuda barata.
Por mim tudo bem... honestamente isso não importa, uma vez que minha intenção era tão somente dividir as impressões que me causam essas mortes súbitas de pessoas tão jovens, que teriam uma vida toda para ser vivida.
Aliás, não é curioso que todos saibamos que, a qualquer momento, podemos ser arrancados desta vida aqui na terra e,mesmo assim, continuemos a agir como se fôssemos viver para sempre?
Ando pensando muito numa frase que li em algum lugar e que, talvez, ilustre bem o sentimento que essas mortes inesperadas
 "Não quero passar a vida nas pontas dos pés para chegar sã e salva à morte...".

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Coisas que só as mulheres entendem:


- Experimentar dúzias de roupas para aquela festa maravilhosa e desistir de ir porque "não tem nada para vestir"...
- Sentir-se super-mega-hiper poderosa só porque está usando um batom vermelho...
- Deitar na cama, quase sem respirar, para conseguir fechar a calça jeans...
- Comprar um sapato um número menor do que o que você calça só porque era lindo de morrer e estava em promoção e passar a festa toda sentada porque está morrendo de dor nos pés...

- Ficar se olhando no espelho para ter certeza que o seu "bigode" não está maior do que o do seu namorado só porque não teve coragem de depilar o buço com cera quente...
- Comer só uma salada no primeiro encontro para ele não pensar que você é gulosa e, ao chegar em casa, assaltar a geladeira ...
- Olhar aquelas modelos lindas nas revistas e pensar que com grana e com a ajuda do photoshop qualquer baranga vira cinderela...
- Fazer a dieta da lua, do abacaxi, de south beach, dos pontos (e, algumas sortudas, até dieta de engorda!) etc. só para ficar linda em uma roupa...
- Ficar soprando ar no próprio pulso só para testar se o hálito está ok antes de encontrar aquele paquera...
- Fazer alguns agachamentos e alguns exercícios para glúteos antes de vestir o biquíni porque leu em alguma revista feminina que isso dá uma disfarçadinha momentânea na celulite...
- Olhar-se no espelho e, de tão branca, sentir-se "vestida de gesso" em pleno verão, besuntar o corpo todo com autobronzeador e ficar parecendo uma dálmata de tantas manchas (esse, inclusive, é o meu caso agora...:-/ afff...) ...
- Receber um elogio, ficar super satisfeita, mas fingir cara de humilde e dizer "Imagina, são seus olhos..."...
- Passar horas se arrumando no cabeleireiro, fazer manicure, pedicure, depilação completa, esfoliar e hidratar o corpo todo, maquiar-se, ficar horas escolhendo a melhor roupa... só para ele lhe achar linda e você poder fazer aquela cara de "nasci assim"...
- Passar o dia comendo praticamente só alface e se matar na academia só porque está com a consciência pesada pela comilança do fim de semana...
- Ficar sorrindo que nem uma imbecil na frente do espelho só para ver o quão aparente estão as ruguinhas nos cantos dos olhos...
- Ficar feliz por não ver ruguinhas nos cantos e sair por aí observando a cara das amigas para ver se elas tem (e ficar intimamente feliz - embora jamais vá admitir isso - se elas tiverem rugas e vc não!)...
 
- Ficar deprimida por ver as tais ruguinhas e gastar horrorres num anti-rugas que promete milagres...
- Achar que seu dia será uma droga só porque não conseguiu ajeitar o cabelo...
- Aguardar ansiosamente o telefone tocar e depois esperar para atender só para não parecer ansiosa demais...
- Descobrir, no meio de uma festa, que sua meia calça está com o fio puxado e que você não tem uma de reserva na bolsa...
- Ser pega em flagrante na frente do espelho tentando separar com um palito de dentes os cílios que ficaram grudados por excesso de rímel e depois ter que ficar aguentando piadinhas sobre isso...
- Ter que pendurar a bolsa no pescoço, segurar a porta com uma mão e ainda ter que ficar em posição de agachamento só para conseguir fazer xixi em um banheiro público...
- Tentar, bravamente, estacionar em uma ladeira, no meio de dois carros, olhar para o lado e ver um bando de babacas se matando de rir do seu esforço e pensando "Só podia ser mulher"...
- Receber uma promoção ou um aumento no salário e ouvir alguns colegas comentando maldosamente "fez um agradinho p/ o chefe p/ conseguir isso, é?"...
- Ir ao ginecologista e fazer "cara de paisagem" enquanto ele lhe examinha...
- Comprar alguma coisa da qual você não precisava só porque estava em oferta e você NÃO PODIA perder essa oportunidade...
- Usar meia-calça cor da pele por baixo de uma calça jeans branca para disfarçar a celulite...
 - Espremer-se dentro de um modelador apertado só para que nenhuma gordurinha apareça quando estiver usando aquela roupa mais justinha...
- Sentir-se um urso panda por conta das olheiras após uma noite mal dormida...
- Jurar que aquela pessoa que fez fiasco depois de beber umas e outras não era vc e sim sua irmã gêmea...
- Ver o seu ex (namorado, marido, ficante etc.) com outra, analisar a moça de cima a baixo e pensar, satisfeita "Credo! Que baranga! Eu sou mais eu"...
- Deixar de pedir sobremesa no restaurante porque está de dieta, ficar roubando a dos outros, e se enganar achando que porque a sobremesa não é sua você não vai engordar...
- Ficar se sentindo uma tábua de passar se está magra demais ou ficar se sentindo um botijão de gás se está acima do peso...
- Ficar nua na frente do espelho para procurar estrias e celulites e respirar alviada por perceber que não há nenhuma "visitante nova"e que só as de sempre estão lá...
- Sentir cólicas, dores nos seios, nas costas, na cabeça, ficar sensível, irritável e ainda ouvir um homem dizer que TPM é só frescura... (Que ódio!)

E que atire a primeira pedra a mulher nunca passou por pelo menos uma dessas situações... 
 Texto de Andréia Bonho Borba
 Este texto, de minha autoria, também está puublicado em: http://drepente30.blogspot.com/

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

O TOMBO


Há dois dias atrás caí um tombo horrível e quase me matei...
Simplesmente escorreguei dentro de casa e caí de cara no chão...
Só que p/ piorar fiquei meio que prensada entre uma mesa cheia de livros e um armário, aí não tive onde me segurar p/ evitar (ou pelo menos p/ amortecer) a queda...
Como se não bastasse, quando caí, a mesa inteira despencou em cima de mim com todos os livros e, p/ piorar, bati minha traquéia no canto de uma cadeira com todo o peso do corpo...
Deus do céu!
Nunca imaginei que bater a traquéia doesse tanto assim!
Juro que fiquei um tempão atirada, de cara no chão, só tentando respirar e não desmaiar (acho que por conta da batida na traquéia meus olhos escureceram e tive uma dificuldade enorme p/ respirar...).
Um horror! Juro que pensei que ia ter um treco...
Tanto ontem quanto hoje eu acordei com dor por tudo (só os cabelos e cílios é que não doem)...
Coisa ridícula, né?
Imagina a pessoa, sozinha em casa, escorregar e cair de cara no chão, bater a traquéia, ser soterrada por uma mesa e dezenas de livros, não consegir respirar e entrar em desespero por achar que vai "bater as botas"... Parece video-cassetada...

Mas, enfim, fora alguns hematomas, alguns esfolados, um corpo e uma traquéia altamente doloridos ao menor toque e movimento, não foi nada de mais...

Afffff! 

Ninguém merece, né?

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Insatisfação...

Não sei explicar bem o motivo, mas ando sentindo uma constante insatisfação...
Sei que minha vida anda muito boa, que tenho alcançado muitas das coisas que eu gostaria mas...não sei...
Falta alguma coisa...
E não consigo descobrir o que é...
às vezes tenho a sensação de que a vida está me atropelando...
E isso me deixa apavorada...

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

O Fabuloso Destino de Amélie Poulain

Dia desses assisti o filme "O Fabuloso Destino de Amélie Poulain" e, confesso, fiquei completamente encantada!
Quanta delicadeza! Quanta beleza! Quanta doçura em um filme só... Incrível! E a atriz, Audrey Tautou, simplesmente maravilhosa! Quanta expressividade naquele rosto, naqueles olhos...
Fiquei dias e dias pensando sobre esse filme...
Sou realmente uma apreciadora de filmes franceses mas esse, definitivamente, superou minhas expectativas...

Talvez eu tenha me identificado bastante com a personagem... também costumo enxergar e valorizar as pequenas coisas da vida que, para os demais acabam passando desapercebidas...Também costumo realizar pequenas boas ações (às vezes meio às avessas, assim como Amélie...) e me deleitar sozinha com elas...

Aprecio essa delicadeza, essa doçura e esse colorido existentes no filme... Alguns dirão que a "vida real" está muito distante de ser assim... Pode ser. Talvez esse seja mais um dos motivos pelos quais o filme definitivamente conquistou meu coração...
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