sábado, 4 de julho de 2009

café filosófico ensino médio

Olá a todos!

Gostaria de relatar uma experiência sensacional que tive com meus alunos do ensino médio no dia 20/06/09.
Realizamos um Café Filosófico com esses estudantes e foi espetacular!!!
Eram duas turmas, sendo uma delas a minha.
Num primeiro momento houve a apresentação dos estudantes da outra turma. Eles apresentaram análises de três diferentes filmes: Homens de Honra, O Último Samurai e O Presente.


No segundo momento minha turma, dividida em cinco pequenos grupos, deu um show!!!
Grupo 1: Análise de dois poemas: "Eu, etiqueta" de Carlos Drummond de Andrade e "Clarissa Fantástica" de Camila Gobbi (poetisa caxiense). Este grupo fez um boneco,cujo corpo estava, de um lado, completamente coberto das mais diversas marcas, desde Nike até Lilica Ripilica, e do outro lado coberto por símbolos das mais diversas artes: cinema, literatura, música etc. O boneco tinha como finalidade ilustrar o que diziam os poemas. O de Drummond falava sobre o quanto o ser humano perdeu-se de si mesmo ao se deixar absorver pelo consumismo. O da poetisa caxiense falava sobre uma menina de quem sempre foi exigido e esperado o melhor, nunca respeitando suas escolhas e decisões até o momento em que ela fez a única escolha que lhe era possível, o suícidio, aos 20 anos. Muito interessante. Depois eles distribuíram um bolo. Em cada fata do bolo havia uma etiqueta afizada, com diferentes marcas. Enquanto servia, o grupo propôs que cada um escolhesse a marca com a qual mais se identificava. feito isso eles colocaram a questão de que existem grifes até mesmo para comida. Foi muito legal!

Grupo 2: O segundo grupo fez uma análise do texto de Bertold Brech, "Se os tubarões fossem homens". Fizeram um cartaz com gravuras dos "tubarões" espalhados pelo mundo todo (Hitler, políticos, líderes religiosos etc) e, no outro lado, os peixinhos e as grandes festas promovidas pelos tubarões, como carnaval, copa do mundo etc. Foi bastante interessante a análise proposta por eles.

Grupo 3:
O terceiro grupo fez uma análise de uma fábula de Monteiro Lobato, "O velho, o menino e a mulinha" e abordaram a questão das escolhas que nos acompanham ao longo da vida, e mais, se somos realmente nós que escolhemos as coisas, como escolhemos, como essas escolhas nos influenciam etc. Foi muito bacana. Depois eles ofereceram bolo também. Cada fatia de bolo tinha uma bandeirinha afixada, contendo uma "sugestão" de determinada escolha: por exemplo: "leia Caras", "compre o jornal", "Beba Red Bull", "Fume Free", etc. E depois comentaram sobre isso.
Grupo 4: O quarto grupo fez uma análise da música "O meu país" de Zé Ramalho. A música, por si só, já é uma crítica interessantíssma. Eles fizeram um cartaz lindo com o título que deram para o trabalho "Brasil um país sem vergonha!?". Iniciaram comentando a ambiguidade presente no título da música e o motivo pelo qual escolheram essa música. Depois de realizarem a análise, mostraram dois cartazes lindos que fizeram mostrando os dois "brasis" existentes, o Brasil da opulência e iniquidade, e o Brasil da miséria e da falta de direitos. Para finalizar o trabalho elas colocaram um nariz vermelho de palhaço, enfeitado com as cores e a estrela do Brasil e distribuíram "narizes de palhaço do Brasil" para a platéia.
Grupo 5: E o quinto grupo foi a análise do filme "O Show de Truman", num contraponto com a Alegoria da Caverna de Platão. O detalhe que tornou esse grupo especial foi o fato de ser apresentado por um único aluno. Os dois companheiros dele não estavam presentes e, mesmo assim, ele fez uma análise interessantíssima do filme, contrapondo com a realidade a qual vivemos. Ele deixou o filme rodar atrás de si enquanto ia relatando passagens importantes do filme e fazendo a análise.Conforme cenas cruciais iam aparecendo ele ia comentando-as e contrapondo-as com a realidade. Ele trouxe ainda, uma imagem do rosto de Trumam Burbank (o protagonista do filme) que, se olhada de perto, mostrava diversas imagens do filme. Além disso ele trouxe a imagem do final do filme, quando Truman decide realmente abrir mão da realidade a qual estava imerso. Foi um excelente trabalho.
Sei que o relato está longo, porém quis demonstrar que, nos menores detalhes foi possível perceber o empenho, a dedicação, o cuidado e, mais que isso, o prazer com o qual esses jovens realizaram a atividade proposta. Foi simplesmente fantástico!
Eles comprovaram que é possível a nós, educadores, despertar nos jovens o amor pela filosofia e pelo próprio ato de filosofar, bastando para isso que acreditemos realmente no potencial que possuem. E, mais que isso, que os deixemos livres e confiantes para que possam se expressar. Foi realmente uma experiência muito gratificante para mim e me sinto agradecida por ter tido a oportunidade de lecionar para esses estudantes.

Senti um imenso orgulho deles e do trabalho que realizaram! Eles são realmente excelentes!


Abaixo estão algumas fotos dos meus queridos:
























SAIBAM QUE SINTO MUITO ORGULHO EM TÊ-LOS COMO ALUNOS!!!



segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Eu Sei Que Vou Te Amar


Vinícius e Toquinho

Eu sei que vou te amar
Por toda a minha vida eu vou te amar
Em cada despedida eu vou te amar
Desesperadamente eu sei que vou te amar
E cada verso meu será
Pra te dizer que eu sei que vou te amar
Por toda a minha vida
Eu sei que vou chorar
A cada ausência tua eu vou chorar
Mas cada volta tua há de apagar
O que a tua ausência me causou
Eu sei que vou sofrer
A eterna desventura de viver
A espera de viver ao lado teu
Por toda a minha vida.

Vinícius E Toquinho


Quem já passou
Por esta vida e não viveu
Pode ser mais, mas sabe menos do que eu
Porque a vida só se dá
Pra quem se deu
Pra quem amou, pra quem chorou
Pra quem sofreu, ai

Quem nunca curtiu uma paixão
Nunca vai ter nada, não

Não há mal pior
Do que a descrença
Mesmo o amor que não compensa
É melhor que a solidão

Abre os teus braços, meu irmão, deixa cair
Pra que somar se a gente pode dividir?
Eu francamente já não quero nem saber
De quem não vai porque tem medo de sofrer

Ai de quem não rasga o coração
Esse não vai ter perdão

POSSO....



"Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes, mas
não esqueço de que minha vida é a maior empresa do mundo.
E que posso evitar que ela vá à falência.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios, incompreensíveis e permeados de crise.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da
própria história.E atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar
um oásis no interior da sua alma. E agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida. Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.
E saber falar de si mesmo.
É ter coragem para ouvir um "não".
É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.
Pedras no caminho? Guardo todas, um dia vou construir um castelo... "
(Fernando Pessoa)

Ser ou Ter


Ser ou Ter
O nosso corre-corre não nos deixa parar para perceber
se o que já temos já não é o suficiente para nossa vida.
Nos preocupamos tanto em TER .
Ter isso , ter aquilo , comprar isso ,comprar aquilo ...
Os anos passam , e quando nos damos conta ,
esquecemos do mais importante :
VIVER E SER FELIZ .
Às vezes , para ser feliz , não precisamos de tanto TER.
Podemos nos dar conta que o mais importante na vida é SER .
Esse ser, tão esquecido ,
muitas vezes não é difícil de se realizar.
As pessoas precisam parar de correr atrás do TER
e começar a correr atrás do SER :
SER AMADO ,
SER GENTE ...
Tenho certeza de que , quando SOMOS ,
somos muito mais felizes do que quando TEMOS .
O SER leva uma vida toda para se conseguir , e o TER ,
muitas vezes conseguimos logo .
Só que o SER não acaba e nem se perde ,
mas o TER pode terminar logo.
O SER , uma vez conseguido , é eterno
e o TER é passageiro e , mesmo que dure muito tempo ,
pode não trazer a FELICIDADE .
Tente SER e não TER
e você sentirá uma felicidade sem preço .
Que você , deixe de cobrar o que fez
e o que não fez nesses anos .
Tente o mais importante :
SER FELIZ !
Autor desconhecido



DEUS






"Deus costuma usar a solidão



para nos ensinar sobre a convivência.



Às vezes, usa a raiva,



para que possamos compreender



o infinito valor da paz.






Outras vezes usa o tédio,
quando quer nos mostrar a importância da
aventura e do abandono.



Deus costuma usar o silêncio para nos
ensinar sobre a responsabilidade
do que dizemos.

Às vezes usa o cansaço,
para que possamos compreender
o valor do despertar.

Outras vezes usa doença,
quando quer nos mostrar
a importância da saúde.

Deus costuma usar o fogo, para nos ensinar
sobre água.

Às vezes, usa a terra,
para que possamos compreender o valor do ar.

Outras vezes usa a morte,
quando quer nos mostrar
a importância da vida".

(Fernando Pessoa)

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