Soneto de Fidelidade
De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.
Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento
E assim, quanto mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu posso dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.
Vinícius de Moraes
Olá Andréia...
ResponderExcluirLindo seu blog,muito doce e agradavel!
Continue assim!
Que reine o amor!
Beijos,Jee Andrade
Jee, querida, fico feliz que vc tenha gostado!
ResponderExcluirseja sempre bem-vinda aqui no Devaneios e sinta-se em casa! Bjs querida!