domingo, 30 de dezembro de 2007

Para meu amor...


Soneto de Fidelidade
De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.
Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento
E assim, quanto mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu posso dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.
Vinícius de Moraes

2 comentários:

  1. Olá Andréia...
    Lindo seu blog,muito doce e agradavel!
    Continue assim!
    Que reine o amor!
    Beijos,Jee Andrade

    ResponderExcluir
  2. Jee, querida, fico feliz que vc tenha gostado!
    seja sempre bem-vinda aqui no Devaneios e sinta-se em casa! Bjs querida!

    ResponderExcluir

"Onde eu não estou
as palavras me acham."
Manoel de Barros

Olá! Fico muito feliz pela sua visita! Responderei ao seu comentário por aqui, portanto volte logo, sim?
Um abraço apertado a todos que por aqui passarem!
Déia
PS: Não esqueça de deixar o link do seu blog no Mural de Devaneios (Mural de Recados) para que eu possa retribuir sua visita.

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