Ergo meus braços, saudando
Enquanto ela desliza pela noite,
A Lua dos Mistérios, redonda,
Disco luminoso,
de prata cintilante.
Meu espírito atende a Seu chamado,
E deseja ter as asas para voar,
Para que eu possa buscar
Seu santuário sagrado
Do qual o céu é o símbolo.
Um lugar de segredos ocultos,
De antigos mistérios sagrados,
Um lugar que em outras eras conheci,
E de sabedoria em templos calados.
Esforço-me para tentar lembrar
Tudo o que antes aprendido eu teria,
Os Segredos Esquecidos da Lua,
a Deusa e toda a Sua sabedoria.
Apesar de meus braços voltados para o céu,
Ouço Sua voz em meu interior e sigo esta direção.
Desvendo o labirinto interno,
Confiando em minha opção.
"Não busque no exterior, mas sim no fundo do seu eu".
Diz a voz clara e suave.
"Mantenha sua Fé em Mim pelos treze meses,
Do Ano Sagrado da Mãe.
"Eu a observo através de seus ciclos,
Como já fiz em vidas passadas,
E sigo sua trilha enluarada,
Que à porta secreta interior me conduz. "
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"Onde eu não estou
as palavras me acham."
Manoel de Barros
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Déia
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