Por mim, e por vós, e por mais aquilo
que está onde as outras coisas nunca estão
deixo o mar bravo e o céu tranquilo:
quero solidão.
Meu caminho é sem marcos nem paisagens.
E como o conheces ? --- me perguntarão.
- Por não Ter palavras, por não ter imagens.
Nenhum inimigo e nenhum irmão.
Que procuras ? Tudo. Que desejas ? --- Nada.
Viajo sozinha com o meu coração.
Não ando perdida, mas desencontrada.
Levo o meu rumo na minha mão.
A memória voou da minha fronte.
Voou meu amor, minha imaginação ...
Talvez eu morra antes do horizonte.
Memória, amor e o resto onde estarão ?
Deixo aqui meu corpo, entre o sol e a terra.
(Beijo-te, corpo meu, todo desilusão !
Estandarte triste de uma estranha guerra ... )
Quero solidão.
que está onde as outras coisas nunca estão
deixo o mar bravo e o céu tranquilo:
quero solidão.
Meu caminho é sem marcos nem paisagens.
E como o conheces ? --- me perguntarão.
- Por não Ter palavras, por não ter imagens.
Nenhum inimigo e nenhum irmão.
Que procuras ? Tudo. Que desejas ? --- Nada.
Viajo sozinha com o meu coração.
Não ando perdida, mas desencontrada.
Levo o meu rumo na minha mão.
A memória voou da minha fronte.
Voou meu amor, minha imaginação ...
Talvez eu morra antes do horizonte.
Memória, amor e o resto onde estarão ?
Deixo aqui meu corpo, entre o sol e a terra.
(Beijo-te, corpo meu, todo desilusão !
Estandarte triste de uma estranha guerra ... )
Quero solidão.
Cecília Meireles
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"Onde eu não estou
as palavras me acham."
Manoel de Barros
Olá! Fico muito feliz pela sua visita! Responderei ao seu comentário por aqui, portanto volte logo, sim?
Um abraço apertado a todos que por aqui passarem!
Déia
PS: Não esqueça de deixar o link do seu blog no Mural de Devaneios (Mural de Recados) para que eu possa retribuir sua visita.